Ver suas histórias saírem do papel e ganharem vida no coração das pessoas é um sonho, mas os “nãos” pelo caminho, muitas vezes, são o grande pesadelo do escritor.
Os diversos desafios, como a sensação de sobrecarga, podem até desmotivar. Mas saiba que, com um projeto original, divulgado para as pessoas certas, é possível formar uma comunidade fiel de leitores.
Preparei uma lista de autores consagrados que já foram rejeitados no passado, para te provar que a jornada do escritor, embora cheia de altos e baixos, é um lindo caminho a ser traçado.
Autores que já foram rejeitados por editoras:
Stephen King
Pode não parecer, mas o gênio do terror e fantasia de Stephen King também enfrentou dificuldades em sua jornada do escritor. Ele morava com a família em um trailer e trabalhava como professor em escolas do estado do Maine, além de escrever histórias curtas para revistas masculinas.
Sua primeira obra, Carrie, a estranha, foi esnobada por 30 pessoas! Os editores da época alegaram que a história era fraca, fadada a um fracasso homérico. Reza a lenda que ele se decepcionou tanto que apenas sua esposa, Tabitha Spruce, foi capaz de reerguê-lo. Ela o incentivou a continuar oferecendo o livro a outras editoras, até que a Doubleday aceitou publicá-lo.
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Mesmo depois disso, ao tentar engatar A Hora do Vampiro e O Iluminado, King enfrentou desafios. Foram perrengues e mais perrengues até fazer definitivamente seu nome na literatura do terror.
Agatha Christie
A mestre da literatura do suspense recebeu vários “nãos” de editoras, até conseguir apresentar seus detetives ao mundo. Seu primeiro livro, O Misterioso Caso de Styles, foi rejeitado por seis casas editoriais, até ser comprado pela Bodley. Mas o problema não acabou aí: Agatha só conseguiu vender duas mil cópias. Seu sucesso só viria seis anos e três romances depois.
A jornada de Christie valeu tanto a pena que, hoje, seus livros só perdem em número de traduções para a Bíblia Sagrada.
Faça como ela e não deixe que nada nem ninguém tire do seu coração o desejo de compartilhar suas ideias. A hora de fazer acontecer é agora!
Stephenie Meyer
Não, você não leu errado. A criadora da Saga Crepúsculo, que marcou a vida de milhões de adolescentes em todo o mundo, foi rejeitada por várias editoras e agentes literários.
Ao finalizar a escrita de Crepúsculo, primeiro livro da saga, Meyer listou agentes literários e pequenas editoras que aceitavam originais, depois mandou cartas de solicitação para vários desses contatos. O resultado foram oito rejeições! Um agente literário leu apenas o primeiro capítulo e escreveu uma carta para a escritora, dizendo algo como “é melhor parar de escrever e procurar outra coisa para sobreviver”.
Mesmo depois de Stephenie fechar contrato com uma das maiores editoras dos Estados Unidos, com a publicação de três livros garantida, recebeu outra carta de rejeição, desta vez uma bem maldosa. Chegou a pensar em respondê-la com a cópia de seu contrato anexada, mas preferiu deixar para lá e só aproveitar os grandes presentes que estavam por vir.
Meg Cabot
No início da carreira, a autora da série de livros O Diário da Princesa não agradou nem um pouco as editoras. Cerca de 17 profissionais da área negaram seu pedido de publicação, alegando não ter visto nenhuma qualidade no enredo.
O plano era que a trajetória de Mia fosse contada em 16 volumes, mas, quando finalmente surgiu um editor interessado, sua intenção era publicar apenas um. Outro profissional se interessou por três, então Meg escreveu o terceiro livro como uma finalização da história.
Quando a Disney comprou os direitos de O Diário da Princesa para fazer um filme, com Anne Hathaway e Julie Andrews, os dois editores pediram mais livros. Foi então que a continuação da série foi publicada, com tradução em mais de 40 idiomas.
George Orwell
Em 1944, após tentar publicar A revolução dos bichos, George Orwell recebeu do poeta T.S. Eliot, à época editor da Faber & Faber, a seguinte nota de rejeição: “… não temos convicção (e tenho certeza de que nenhum outro editor teria) de que este é o ponto de vista correto para criticar a situação política no momento… Seus porcos são muito mais inteligentes do que os outros animais e, portanto, os mais qualificados para administrar a fazenda — na verdade, não poderia haver uma fazenda de animais em tudo sem eles: de modo que o que era necessário (alguém poderia argumentar) não era mais comunismo, mas mais porcos de espírito público”.
Depois de ter sido rejeitado por pelo menos quatro editoras, o livro foi, finalmente, publicado em agosto de 1945.
Margareth Mitchell
Nem mesmo a autora de E o vento levou escapou das batalhas. No início, para a tristeza de Mitchell, seu livro foi rejeitado por mais de 20 editoras. Mesmo abatida, ela continuou batalhando e foi atrás das casas editoriais que ainda restavam.
Quando já não havia muito mais opções, os editores da Macmillan perceberam o potencial da história e decidiram publicá-la.
Lançada em 1936, a obra se tornou rapidamente best-seller. Em outubro do mesmo ano, já havia vendido um milhão de exemplares. Seu alcance foi cada vez maior, até os direitos de filmagem serem comprados pelo produtor David O. Selznick. Em maio de 1937, o livro foi premiado com o Pulitzer, direcionado aos profissionais do jornalismo, literatura e composição musical.
Calma, sua jornada do escritor está só começando!
Ouvir repostas negativas é horrível, mas se todos esses escritores de sucesso superaram a rejeição e mostraram para o mundo seu talento, não é você que vai desistir!
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